A CBDG enviou 6 jovens entre 16 e 26 anos para uma semana de treinamento intensivo em Benatky nad Jizerou, na República Tcheca, buscando aumentar a base de preparação da equipe brasileira para as competições internacionais à frente, como a IIHF Development Cup. Os atletas, que em sua maioria integravam a equipe campeã brasileira de 2022 na categoria Masculina Principal, foram selecionados por se tratarem de jovens talentos com potencial para atuar como multiplicadores de conhecimento dentro do Brasil. O objetivo é capacitar esses seis jogadores para que se tornem referências capazes elevar o nível do esporte em solo nacional e futuramente instruir novas gerações de praticantes com base no treinamento adquirido.

A grupo é composto por Alan Kenji, Alan Ramirez, Philip Olsen, Enzo Rosolia, Victor Pedroso e Arthur Monastella, e pelo Diretor de Hockey da CBDG, Salvador Ferreira, que acompanha a delegação. Desde a chegada no país no dia 14, o grupo já passou por 8 sessões de treinamento, se dedicando a técnicas como “power skating”, controle de fios, passes, entre outros.

“Inicialmente os treinadores e outros jogadores apenas estranharam a presença de brasileiros na clínica. No entanto, no segundo dia os meninos brasileiros já haviam se tornado a grande atração dos participantes. São duas sessões de gelo por dia, porém os meninos são requisitados a participar sempre que há atividade. A evolução é notória e se espera que, ao retornar ao Brasil, estes jogadores atuem como multiplicadores e repassem à comunidade tudo que aprenderem nesta semana de treino intenso”, disse Salvador Ferreira.

Os rapazes retornam ao Brasil no dia 22, em tempo para o Campeonato Brasileiro Mirim, para o qual alguns deles ainda estão aptos a participar na categoria sub-16.

PARCERIA COM CONFEDERAÇÃO TCHECA DE HOCKEY NO GELO

Durante a missão, a CBDG também formalizou seu acordo de parceria com a Confederação Tcheca de Hockey no Gelo. A cooperação busca fortalecer os laços entre as duas entidades para a capacitação técnica de atletas, treinadores e árbitros e a obtenção de recursos como equipamentos, treinamentos, etc.. A Confederação Brasileira busca também abrir as portas para que multiplicadoras da equipe feminina possam ter oportunidades de capacitação semelhantes no próximo ano.